quarta-feira, 16 de maio de 2012

Málaga quer ser grande.

O Málaga Club de Fútbol é mais um daqueles times comprados por sheiks e que ao injetarem milhões de euros começam a ganhar visibilidade e notoriedade. E foi isso que aconteceu, antes da chegada de Abdullah bin Nasser Al Thani que adquiriu o clube em junho de 2010, que estava a beira da falência, por cerca de 36 milhões de euros, a equipe certamente seria uma das candidatas ao descenso na temporada 2010-2011. Contratações de peso foram feitas no final da temporada, porem houve certo recusa de alguns jogadores por não acreditarem no projeto, mas eles conseguiram montar um bom time com a vinda de veteranos como Demicheles, Ruud Van Nisteroy mesclado com alguns jogadores com um certo nome na Espanha como: Jóaquin, Cazorla e até mesmo o brasileiro Julio Baptista. Manuel Pelegrini, que está no comando do time da Andaluzia desde junho de 2010, conseguiu fazer um bom trabalho aplicando um padrão de jogo de forma que encaixasse nas características de cada jogador.
 Com certeza o Malaga surpreendeu, tornou a competição da Liga BBVA "parte 2" muito mais interessante, acirrando a luta pelas vagas tanto na Liga Europa quando na Liga dos Campeões e tornando a vida de Atlético de Madrid e Valencia muito mais difícil. E apos 38 rodadas conseguiram o feito inédito para a franquia, uma classificação histórica que foi muito comemorada e marcada pela despedida de um dos grandes atacantes do futebol europeu, Rutgerus Johannes Martinus "Ruud" van Nistelrooy, mais conhecido como Ruud van Nistelrooy. “Jogar ao máximo nível me obriga a reconhecer que cheguei ao meu limite físico. Não poderia ser melhor para me despedir desta maneira, estou feliz”, afirmou o artilheiro.






Jogadores comemoram a classificação e se despedem de Van Nisterooy.


A nova era de clubes como o Málaga está cada vez mais se repetindo, clubes com uma história pequena no futebol se tornando grandes potencias como Paris Saint Germain, Manchester City e por que não o Chelsea de Abramovic. É interessante o fato de que para ser grande hoje, basta ter dinheiro porque ele compra o talento de grandes jogadores o que tira o monopólio dos grandes eternos da Europa tornando as coisas mais competitivas. Apenas não mudará o fato de que grandes times têm dinheiro, mas times grandes tem "camisa", torcedores e títulos.

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